Mastigando o Amor

A Milésima Concepção

Ah! Amor...

Resultado da paixão,

Tu que se instala nas entranhas do meu ser

E que aferventa a minha alma.

Não quero ser mais escravo,

Das suas brincadeiras,

Por isso

Renuncio o mais febril dos sentimentos.

Não quero este peso,

Não quero esta dor,

Que é a mais forte entre as dores.

A dor de amar.

Pois tu és um labirinto

No qual apenas sobrevivem

Aqueles que falam a língua do coração.

O Amor...

Aquilo que todos nós sentimos

Mas que na verdade

Não conhecemos.

Pedro Alcino

Hoje estou com preguiça afim de deixar vocês pensarem sozinhos. Afinal, ninguém sabe tudo sobre o amor. Quem sou eu então, pra chegar aqui e falar que sei ao menos um pouco do que é este sentimento tão grande?

Muitas vezes nos achamos dentro da razão, prendemos as pessoas em círculos sentimentais e normas de relacionamento e ainda temos a coragem de chamar de amor. Bem, apesar de não saber o que é amor, aprendi com alguns erros, que isto não é.

Comparo então, o amor a um elemento muito conhecido, que precisamos muito para viver. A Água.

Acho que a Água é como o Amor, todos que já a beberam não podem dizer que a conhecem inteiramente, pois é vasta a imensidão dela em nosso planeta. O que eu posso afirmar com certeza é que assim como a nascente é límpida, assim deve ser também o amor, livre e desimpedido somente assim poderá criar forma. Não seja como o Homem mal, que destrói o ambiente a sua volta, tentando modificar a sua própria natureza. Pelo contrario, seja como um pescador que depende do rio pra viver e sabe a importância do mesmo. Por fim, vivencie o amor e faça o seu caminho através de suas águas.