quarta-feira, 27 de março de 2013

Me acostumei





Me Acostumei


Não é ódio nem rancor,
Pouco a pouco você se afastou;
Meu coração se acostumou;
A dor substituiu o amor.

Mas agora, você volta;
Dizendo que quer me ver,
Não posso corresponder;
Pois me acostumei sem você.

Meu coração está intrigado,
Quando estava ao seu lado,
Pensei estar apaixonado;
Não sou de certo o culpado;
De tudo ter acabado.

Foi você que pós um fim,
Não quis mais saber de mim;
Muito menos me ouvir,
Nem pra mim se despedir.

Agora você quer voltar?
Sinto muito, não vai dar;
Não atendia o celular...
Deixou eu me acostumar.

Me sentia bem contigo;
Para mim era castigo;
O tempo foi meu amigo,
Mas hoje me sinto ainda melhor sozinho.

Ruan Felipe

quarta-feira, 20 de março de 2013

Barco Furado



Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernando de Abreu

Who is He?




Who is He?
A
Good Good Good Good                 Good Good Good Good          Good  Good
Good                                              Good                    Good             Good          Good
Good                                              Good                    Good             Good          Good
Good                 Good  Good          Good                    Good            Good          Good
Good                           Good           Good                    Good             Good         Good
Good Good Good Good                  Good Good Good Good          Good  Good

Pedro Alcino