quinta-feira, 25 de julho de 2013

Feliz Aniversário

 
É não tem como negar, o tempo passa nós crescemos e envelhecemos tão rápido que mal conseguimos perceber, a vida muda muitas coisas e vice-versa, aprendemos que nem tudo que queremos para os outros, mesmo sendo o bem, às vezes a própria pessoa não quer, e nem adianta insistir, falar... Não quer ai que não quer mesmo, todo irmão quer proteger o mais novo, mesmo quando ele não quer tal proteção, talvez seja querendo dizer: Epa! Para aí, eu não sou mais criança, eu estou crescendo, estou envelhecendo. E é verdade, você também está... Às vezes é preciso deixar o irmão crescer também, chegou a hora dele, e você pode assistir isso, o crescimento de quem você cuidou um dia, e mesmo eu querendo ser outra pessoa, um irmão mais novo sempre sonhou um dia em ser como o irmão mais velho, e que não pode mais me proteger, e cuidar de mim, como você já fez um dia, e fez muito bem por sinal... Não pode ser mais meu pai, nem eu seu filho, mas sim agora irmão, amigo... Tem Muita gente te desejando feliz aniversário, e você parece que é muito querido mesmo, e não podia ser diferente. Feliz Aniversário.
Ruan Felipe
Texto escrito por mim no dia do aniversário do meu irmão, para parabenizar ele

domingo, 21 de julho de 2013

Quando ti vi pela segunda vez



Quando ti vi pela segunda vez
Quando te vi pela segunda vez,
Conheci os seus melhores dotes,
Qualidades estas, ofuscadas talvez,
Pelo brilho dos teus olhos,
Ou será que foi a minha timidez
Que não deixou-me notar,
O interior de seu grande coração
Coisa que ao te conhecer nem podia imaginar.

Menina linda!
Hoje mais do que nunca eu sei,
Qual a sua maior beleza de verdade,
Que é essa sua humildade,
Esse seu jeito de encarar a realidade,
Coisa rara de se encontrar.

Você me fascina!
Não te mereço nem te merecerei,
Mas por onde eu andei,
Nunca vi igual simplicidade.
E é por isso que eu te amo,
Te conheci não por engano,
E essa é a verdade.

Vou embora Doce menina!
Mas vou sempre comigo levar,
A lembrança dessa bela guerreira,
Que assumiu a dianteira,
Heroína batalhadeira,
Que não se cansa de sonhar...

Quando for dormir,
Pense em mim menina!
Não precisa de mais nada,
E se um ou outro sorriso em ganhar,
Já será muito pra este alguém,
Que encantado por ti está.
Pedro Alcino

Momentos Contrários


Brincando de escrever com outro amigo poeta, lutando contra o tédio entre as aulas na universidade, decidimos fazer um duelo amistoso entre irmãos escritores. Em jogo estava um poema, a habilidade de cada um com rimas e versos, e a felicidade de quem ama escrever. O resultado do embate, diferentemente do que se espera, foi satisfatório para os dois, apresento a vocês esta poesia escrita por um ícone de sabedoria (e molecagem), Luis Pereira, amigo que eu admiro e por este doido que vos fala. Espero que apreciem a nossa brincadeira. A ideia original foi do meu amigo e os créditos são dele, eu apenas acrescentei um pouco do meu estilo a esse corpo numa fusão que rendeu bons frutos.



Momentos Contrários
Na Entrada nada era com eu esperava,
A porta rangia,
E a madeira arranhava,
Nem mesmo o jarro que ficava exposto,
Lá não se encontrava.

Sobre a mesa estava lá,
Um retrato quase apagado,
A visão me traia,
Mas as lembranças me fizeram ver,
Um rosto que ali sorria.

Era como se o destino
Tentasse de volta me levar,
Como se nunca houvesse saído por aquela porta,
E mais uma vez estivesse ela a me esperar.

Tudo aquilo sufocou repentinamente o meu coração,
Os momentos felizes,
Tão contrários a essa minha atual solidão,

Trazendo de volta, imagens tão bonitas.

Os beijos e o calor nas noites frias,
O seu jeito de amor louco,
E tantas outras alegrias.
Era como se estivesse ela a me esperar.

Mas tão logo volta a realidade,
Aquele retrato quase apagado.
Vejo um sorriso que não era o mesmo de outrora.
A alegria vai embora,
E fica somente este homem que a sua falta chora.
Tentando ouvir a sua voz,
Quando nem mesmo as palavras existem,

E aqui fico eu,
Mas é assim que a deixo novamente,
Sem nenhuma explicação,
Com medo de vê-la seguindo em frente,
Ou talvez por qualquer outra razão.

Voltarei sim,
Quando a lembrança de volta me chamar.
Luís Pereira X Pedro Alcino

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O Triste fim de um era uma vez






O Triste fim de um era uma vez
Era uma vez um índio da terra,
Cuidava das águas,
Vivia da terra,
Amava a Natureza e dependia dela.

Fazia de cada canto
Um pedacinho de lar,
Amava tudo como assim o era,
E sabia que cada coisa tinha seu lugar.

Certo dia feriram o índio
E o tiraram a força de lá.
Os forasteiros queriam guerra,
Sabiam escravizar e matar.

Pouco a pouco fizeram da terra sua.
Expulsando os antigos donos a pontapés de lá,
Ao índio lhe deram um barraco velho
E que se contentasse em ali morar.

O índio com tristeza
Vê, dia após dia, sua casa agonizar,
A terra que cuidava com carinho,
Perecendo em seu lugar.

Agora querem tirar do índio
As migalhas que deram.
E nem a chance de um final feliz para esse poema,
Os forasteiros lhe deram.
Pedro Alcino