sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mastigando O Centro das Atenções


Via de mão única
Aqui bem no centro de sua vida,
Sou uma presença constante,
Um mapa para quando está distante
E remédio para as suas feridas.

Sou eu quem pergunta se está tudo bem,
Quem a faz rir,
Que está aqui,
Quando não há mais ninguém.

Sou eu quem abandona tudo e sai correndo ao teu encontro,
Sou eu que provo todos os dias o meu amor,
Sou eu quem ti mostra cor,
Em um mundo tão negro,
Que se esqueceu de sonhar.

Sou eu que te empurra para frente,
Que lhe estende a mão,
Que lhe fala do fundo do coração,
Que não está doente.

Faço isso espontaneamente,
Mas longe de tudo isso,
Queria que apenas uma só vez,
Que parece de fingir ser essa pessoa carente,
Que encarasse a realidade,
E olhasse o mundo de frente!
Queria que ao menos uma vez,
Mesmo que eu não esteja lá pra acompanhar,
Que você ao Falar,
Se referisse a qualquer outra pessoa que não fosse você.
Pedro Alcino
Esse poema é acima de tudo, uma espécie de instrumento de reflexão, para que possamos lembrar que por trás de um mundo cheio de problemas em que todos nós passamos, ainda existem pessoas em situações piores. Às vezes deixamos que nossas dúvidas tolas afetem a nossa vida e as pessoas ao seu redor esquecendo que não é apenas VOCÊ que existe no mundo e que tem sentimentos. E confessemos: Às vezes agente esquece disso.

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